domingo, 15 de junho de 2008

Literatura de Cordel em porto Velho

A literatura de cordel é um tipo de poesia popular, originalmente oral, e depois impressa em folhetos rústicos ou outra qualidade de papel, expostos para venda pendurados em cordas ou cordéis, o que deu origem ao nome que vem lá de Portugal, que tinha a tradição de pendurar folhetos em barbantes. No Nordeste, herdamos o nome (embora o povo chame esta manifestação de folheto), mas a tradição do barbante não perpetuou. Ou seja, o folheto brasileiro poderia ou não estar exposto em barbantes. São escritos em forma rimada e alguns poemas são ilustrados com xilogravuras , o mesmo estilo de gravura usado nas capas. As estrofes mais comuns são as de dez, oito ou seis versos. Os autores, ou cordelistas, recitam esses versos de forma melodiosa e cadenciada, acompanhados de viola, como também fazem leituras ou declamações muito empolgadas e animadas para conquistar os possíveis compradores. Literatura de Cordel tem como representante desta cultura em Porto Velho, os repentistas, Matias neto, João Azevedo, Gustavo Abrel e Custódio Queiroz. Que matém um programa ao vivo aos domingos das 11:00 as 12:30 hs na rádio Caiari.

2 comentários:

Unknown disse...

Nasci na vila de Abunã, em 1962, e moro há 32 anos em São Paulo. Sou contador, e também poeta e escritor. Estou com um cordel prontinho, mas ainda não editado. É uma peleja entre Dom Birro (meu pai) e um amigo, Chico Carga Torta. Gostaria de manter contato com os cordelistas de Rondônia e com outros poetas e escritores da minha terra. Com saudade...
Josias Patriolino
jpatriolino@ig.com.br

Josias Patriolino disse...

Estive em Porto Velho no Natal de 2009, mas não consegui falar com os cordelistas da cidade. Fiquei encantado com o Mercado Cultural; ficou ótimo! Espero voltar ainda em 2010. Um abraço.
Josias Patriolino
jpatriolino@ig.com.br